segunda-feira, 3 de novembro de 2008

APAGANDO ESTRELAS




Ainda sinto seu cheiro espalhado pelo meu corpo e seu gosto marcado em minha boca pelos beijos que outrora trocamos... O suor que escorria do calor de nossos corpos penetravam nos poros um do outro como se isso fosse mais uma maneira de nos tornarmos apenas um. O desejo era algo incontrolável e ainda me atormenta. Sinto que mil horas não seriam suficientes para acabar com toda luxuria que despertou em mim. No memento em que estava em seus braços todo o resto foi esquecido e mergulhamos num prazer intenso e inebriante onde nossos corpos eram o tudo e o tudo era o nada. Onde o que importava era o prazer que estávamos sentindo e que o universo parava para sentir aquela vibração , como se cada movimento de nossos corpos na ânsia de permanecer colados, fosse o motivo para a movimentação das estrelas e a cada suspiro de prazer uma delas se apagasse no céu contemplando a energia que saía pelo ar. E uma a uma elas iam se apagando em uma cadência rítmica, e os suspiros crescentes transformando-se em gemidos culminando no momento máximo de prazer e na escuridão total do céu antes totalmente estrelado...
Seu cheiro ainda está espalhado em mim, e hoje ainda há muitas estrelas no céu para se apagar...
Deborah Brandão 31/10/2008

Um comentário:

Jana Lauxen disse...

Deborah querida!
Belo texto sobre sexo, paixão e estrelas.

Levo teu linque comigo, bêibe.

Beijo
:)